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Arquivo mensal: maio 2014

Análise por Capítulos

Capítulo I

  • Desejo de D. Maria Ana: satisfazer o desejo do rei de ter um herdeiro para o reino.
  • Premonição de um franciscano: o rei terá um filho se erguer um convento franciscano em Mafra.
  • Promessa do rei: mandar construir um convento se a rainha lhe der um filho no prazo de um ano.

 

Capítulo II

  • Referência a milagres franciscanos que auguram a promessa real: história de Frei Miguel da Anunciação (o corpo que não corrompia e os milagres); história de Sto. António (seus milagres e castigos); os precedentes franciscanos.
  • Visão crítica do narrador face às promessas e milagres dos franciscanos: o mundo marcado por excesso de riqueza e extrema pobreza.

 

Capítulo III

  • Reflexões sobre Lisboa: condições de vida; visão abjeta da cidade no Entrudo; crítica a hábitos religiosos, à procissão da penitência, à Quaresma.
  • O estado de gravidez da rainha (da condição de mulher comum à sua infinita religiosidade).

 

Capítulo IV

  • Apresentação de Baltasar Mateus: Sete-Sóis, 26 anos, natural de Mafra, maneta à esquerda, na sequência da Batalha de Jerez de los Caballeros (Espanha).
  • Indecisão de Baltasar: regressar a Mafra ou dirigir-se ao Terreiro do Paço (Lisboa) e pedir dinheiro pela mutilação na guerra.
  • Encontro de Baltasar Sete-Sóis com um amigo, antigo soldado: João Elvas.

 

Capítulo V

  • Fragilidade de D. Maria Ana, com a gravidez e com a morte do seu irmão José (imperador da Áustria).
  • Espetáculo do auto de fé assistido por Blimunda, na companhia do padre Bartolomeu Lourenço.
  • Paixão de Baltasar pelos olhos de Blimunda.
  • União de Bartolomeu Lourenço, Blimunda e Baltasar, após o auto de fé, tendo o ex-soldado acompanhado o padre e Blimunda a casa desta, onde comeram uma sopa.
  • Apresentação de Blimunda como vidente (quando está em jejum vê as pessoas “por dentro”).

Capítulo VI

  • Visão crítica das leis comerciais.
  • Deslocação do Padre Bartolomeu Lourenço ao Paço para interceder por Baltasar (a fim de este receber uma pensão de guerra) e compromisso de falar com o Rei, caso tarde a resposta.
  • Apresentação, por João Elvas, de Bartolomeu Lourenço como o Voador (as diversas tentativas levadas a cabo pelo padre para voar, justificando-se, este, que a necessidade está na base das conquistas do homem; o conhecimento da mãe de Blimunda, dadas as visões que esta tinha de pessoas a voar).
  • Apresentação da passarola a Baltasar, pelo Padre B. Lourenço (S. Sebastião da Pedreira).

 

Capítulo VII

  • Evolução da gravidez da rainha, tendo o rei de se contentar com uma menina.
  • Rendição das frotas portuguesas do Brasil aos franceses.
  • Visita de Baltasar e Blimunda à zona enfeitada para o batismo da princesa, estando aquele mais cansado do que habitualmente, por carregar tanta carne para o evento.

Capítulo VIII

  • Relação amorosa de Baltasar e Blimunda.
  • Indicação de Blimunda, a Baltasar, acerca do seu dom: vê o interior dos outros e “vê” a nova gravidez da rainha.
  • Falha na obtenção da tença pedida ao Paço para Baltasar e despedimento do local onde este trabalhava (açougue).
  • Nascimento do segundo filho do rei, o infante D. Pedro.
  • Deslocação de El-rei a Mafra, para escolher a localização do convento (um alto a que chamam Vela).

 

Capítulo IX

  • Auxílio de Baltasar ao padre Lourenço na construção da passarola, tendo-lhe este dado a chave da quinta do duque de Aveiro, onde se encontra a “máquina de voar”.
  • Inspeção de Blimunda, em jejum, à máquina em construção para descobrir as suas fragilidades.
  • Atribuição, pelo Padre B. Lourenço, dos apelidos de Sete-Sóis e Sete-Luas, respetivamente, a Baltasar e a Blimunda (ele vê “às claras” e ela “vê às escuras”).
  • Deslocação do Padre à Holanda, para aprender com os alquimistas a fazer descer o éter das nuvens (necessário para fazer voar a passarola).
  • Realização de novo auto de fé, mas Baltasar e Blimunda permanecem em S. Sebastião da Pedreira.

Capítulo X

  • Visita de Baltasar à família, com apresentação de Blimunda e explicação da perda da mão..
  • Venda das terras do pai de Baltasar, por causa da construção do convento.
  • Comparação entre a morte e o funeral do filho de dois anos da irmã de Baltasar e a morte do infante D. Pedro.
  • Nova gravidez da rainha, desta vez do futuro rei.
  • Comparação dos encontros de Baltasar com Blimunda e do rei com a rainha.
  • O desejo de D. Francisco, irmão do rei, casar com a rainha, à morte deste.

Capítulo XI

  • Regresso de Bartolomeu Lourenço da Holanda, passados três anos, e o abandono da abegoaria (quinta de S. Sebastião da Pedreira).
  • Constatação do padre de que Baltasar cuidara da passarola, conforme lhe havia pedido.
  • Visita do padre ao casal de amigos e conversa sobre a passarola.
  • Deslocação de Bartolomeu Lourenço a Coimbra para aprofundar os seus estudos e se tornar doutor.
  • Ida de Blimunda e Baltasar para Lisboa: ela, para recolher as vontades; ele, para construir a passarola.

 

Capítulo XII

  • Tomada da hóstia, em jejum: Blimunda descobre que o que está dentro desta é o mesmo que está dentro do homem – a religião.
  • Festividades da inauguração da construção do convento e do lançamento da primeira pedra (três dias), a ter lugar numa igreja–tenda ricamente decorada e com a presença de D. João V.

Capítulo XIII

  • Verificação deBaltasar relativamente ao estado enferrujado da máquina, seguida dos arranjos necessários e da construção de uma forja enquanto o padre não chega.
  • Chegada do padre, dizendo a Blimunda que serão necessárias, pelo menos, duas mil vontades para a passarola voar (tendo ela apenas recolhido cerca de trinta).
  • Conselho do Padre para que Blimunda recolha vontades na procissão do Corpo de Deus.
  • Perspetivas de a procissão do Corpo de Deus ser diferente do normal.
  • Saída da procissão (8 de junho de 1719) – só no dia seguinte, com a mudança da lua, Blimunda recupera o seu poder.

 

Capítulo XIV

  • Relação do padre com o rei: este apoia a aventura da passarola, exprimindo o desejo de voar nela.
  • Lição de música (cravo) da infanta D. Maria Bárbara (8 anos), sendo o seu professor o maestro Domenico Scarlatti.
  • Scarlatti em S. Sebastião da Pedreira, a convite de Bartolomeu Lourenço (após dez anos de Baltasar e Blimunda terem entrado na quinta).
  • Apresentação a Scarlatti do casal e da máquina de voar.
  • Convite a Scarlatti para visitar a quinta sempre que quiser.
  • Ensaio do sermão de Bartolomeu Lourenço para o Corpo de Deus (tema: Et ego in illo).

 

Capítulo XV

  • Censura do sermão de Bartolomeu Lourenço por um consultor do Santo Ofício.
  • Vontade de Scarlatti voar na passarola e tocar no céu.
  • Ida de Baltasar e Blimunda a Lisboa (dominada pela peste), à procura de vontades.
  • Doença estranha de Blimunda, após arecolha de duas mil vontades.
  • Apoio de Baltasar e recuperação de Blimunda após audição da música de Scarlatti.
  • Encontro do casal com o padre Bartolomeu Lourenço.
  • Vontade de Bartolomeu Lourenço informar o rei de que a máquina está pronta, não sem a experimentar primeiro.

 

Capítulo XVI

  • Reflexão sobre o valor da justiça.
  • Morte de D. Miguel, irmão do rei, devido a naufrágio.
  • Necessidade de o Rei devolver a quinta de S. Sebastião da Pedreira ao Duque de Aveiro, após anos de discussão na Justiça.
  • Vontade do Padre experimentar a máquina para, depois, a apresentar ao rei.
  • Receio do Padre face ao Santo Ofício: o voo entendido como arte demoníaca.
  • Voo da máquina com o Padre, Baltasar e Blimunda e descrição de Lisboa vista do céu.
  • Visão de Mafra a partir do céu: a obra do convento, o mar.
  • Ceticismo dos habitantes que veem a passarola nos céus.
  • Descida e pouso da passarola numa espécie de serra, com a chegada da noite.
  • Fuga do padre e camuflagem da máquina com ramos das moitas, na serra do Barregudo.
  • Chegada de Baltasar e Blimunda, dois dias depois, a Mafra, fingindo que vêm de Lisboa.

 

Capítulo XVII

  • Trabalho procurado por Baltasar e Álvaro Diogo com a hipótese de ele trabalhar nas obras do convento.
  • Baltasar na Ilha da Madeira, local de alojamento para os trabalhadores do convento.
  • Descrição da vida nas barracas de madeira (mais de 200 homens que não são de Mafra).
  • Verificação do atraso das obras (feita por Baltasar) – motivos: chuva e transporte dos materiais dificultam o avanço.
  • Notícias de um terramoto em Lisboa.
  • Regresso de Baltasar ao Monte Junto, onde se encontra a passarola.
  • Visita de Scarlatti ao convento e encontro com Blimunda, sendo esta informada de que Bartolomeu de Gusmão morreu em Toledo, no dia do terramoto.

 

Capítulo XVIII

  • Enumeração dos bens do Império de D. João V.
  • Enumeração dos bens comprados para a construção do convento.
  • Realização de uma missa numa capela situada entre o local do futuro convento e a Ilha da Madeira.
  • Apresentação dos trabalhadores do convento e apresentação de Baltasar Mateus (já com 40 anos).

 

Capítulo XIX

  • Os trabalhos de transporte de pedra-mãe (Benedictione).
  • Mudança de serviço no trabalho de Baltasar: dos carros de mão à junta de bois.
  • Notícia da necessidade de ir a Pero Pinheiro buscar uma pedra enorme (Benedictione).
  • Narrativa de Manuel Milho (história de uma rainha e de um ermitão).
  • Segundo dia do transporte da pedra e retoma da narrativa de Manuel Milho.
  • Chegada a Cheleiros e morte de Francisco Marques (atropelado pelo carro que transporta a pedra) bem como de dois bois.
  • Final da história narrada por Manuel Milho.
  • Chegada da pedra ao local da Basílica, após oito dias de percurso.

 

Capítulo XX

  • Regresso de Baltasar, na primavera, ao Monte Junto, depois de seis ou sete tentativas.
  • Companhia de Blimunda, passados três anos da descida da passarola, nesse regresso.
  • Confidência deBaltasar ao pai: o destino da sua viagem e o voo na passarola.
  • Renovação da passarola graças à limpeza feita por Baltasar e Blimunda.
  • Descida do casal a Mafra, localidade infestada por doenças venéreas.
  • Morte do pai de Baltasar.

 

Capítulo XXI

  • Auxílio desmotivado da Infanta D. Maria e do Infante D. José na construção da Basílica de S. Pedro (brinquedo de D. João V).
  • Encomenda de D. João V ao arquiteto Ludovice para construir uma basílica como a de S. Pedro na corte portuguesa.
  • Desencorajamento de Ludovice, convencendo o rei a construir um convento maior em Mafra.
  • Conversa de D. João V com o guarda-livros sobre as finanças portuguesas e preparativos para o aumento da construção do convento em Mafra.
  • Intimação de um maior número de trabalhadores para cumprimento da vontade real.
  • O rei e o medo da morte (que o possa impedir de ver a obra final).
  • Vontade de D. João V em sagrar a basílica no dia do seu aniversário, daí a dois anos (22/10/1830).
  • Chegada de um maior número de trabalhadores a Mafra (500).

 

Capítulo XXII

  • Casamento da Infanta Maria Bárbara com o príncipe D. Fernando de Castela e casamento do príncipe D. José com Mariana Vitória.
  • Participação de João Elvas no cortejo real para encontro dos príncipes casadoiros.
  • Trabalho de João Elvas no arranjo das ruas, após chuva torrencial, para que o carro da rainha e da princesa possa prosseguir para Montemor.
  • Esforço dos homens para tirar o carro da rainha de um atoleiro.
  • João Elvas recorda o companheiro Baltasar Mateus junto de Julião Mau-Tempo.
  • Conversa destes e a suspeita de que Baltasar voou com Bartolomeu de Gusmão.
  • Tempo chuvoso no percurso de Montemor a Évora.
  • Lembrança da princesa de que desconhece o convento que se está a erguer em favor do seu nascimento, depois de ver homens presos a serem enviados para trabalhar em Mafra.
  • Encontro do rei com a rainha e os infantes em Évora.
  • Cortejo real dirigido para Elvas, oito dias após a partida de Lisboa para troca das princesas peninsulares.
  • Reis de Espanha em Badajoz.
  • Chegada do rei, da rainha e dos infantes ao Caia, a 19 de janeiro.
  • Cerimónia da troca das princesas peninsulares.

 

Capítulo XXIII

  • Cortejo de estátuas de santos em Fanhões.
  • Deslocação de noviços para Mafra nas vésperas de sagração do convento.
  • Chegada dos noviços.
  • Regresso de Baltasar a casa depois do trabalho.
  • Ida de Baltasar e Blimunda ao local onde se encontram as estátuas.
  • Apreensão de Blimunda ao saber que passados seis meses Baltasar vai ver a passarola.
  • O casal no círculo das estátuas e reflexão sobre a vida e a morte.
  • Despedida amorosa de Baltasar e Blimunda na barraca do quintal.
  • Chegada de Baltasar à Serra do Barregudo.
  • Entrada de Baltasar na passarola, seguida da queda deste e do voo da máquina.

 

Capítulo XXIV

  • Espera de Blimunda e posterior busca de Baltasar.
  • Entrada do rei em Mafra.
  • Grito de Blimunda ao chegar ao Monte Junto, depois de descobrir que a passarola não se encontrava no local habitual.
  • Encontro de Blimunda com um frade dominicano que a convida a recolher-se numa ruínas junto ao convento.
  • Tentativa de violação de Blimunda pelo frade e morte deste com o espigão que ela lhe enterra entre as costelas.
  • Blimunda faz o caminho de regresso a casa.
  • A ansiedade de Blimunda depois de duas noites sem dormir.
  • Final das festividades do dia, em Mafra.
  • Informação de Álvaro Diogo sobre quem está para chegar a Mafra.
  • Dia do aniversário do rei e da sagração da basílica.
  • Cortejo assistido por Inês Antónia e Álvaro Diogo, acompanhados por Blimunda.
  • Bênção do patriarca na Benedictione.
  • Final do primeiro dos oito dias de sagração e saída de Blimunda para procurar Baltasar.

 

Capítulo XXV

  • Procura de Baltasar por Blimunda ao longo de nove anos.
  • Apelido de Blimunda: a voadora.
  • Identificação de Blimunda com a terra onde ela permaneceu por largo tempo a ajudar os que dela se socorriam: Olhos de Água.
  • Passagem de Blimunda por Mafra e tomada de conhecimento da morte de Álvaro Diogo.
  • Sétima passagem desta por Lisboa.
  • Encontro de Blimunda (em jejum) com Baltasar, que está a ser queimado num auto de fé, junto com António José da Silva (O Judeu).
  • Recolha da vontade de Baltasar por Blimunda.
 
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Publicado por em 22 de maio de 2014 em Sem categoria

 

Tipos de romance presentes

Romance Histórico

Propõe uma minuciosa descrição da sociedade portuguesa do início do século XVIII, marcada pela sumptuosidade da corte, associada à Inquisição, e pela exploração dos operários que construíram o convento. A referência à Guerra da Sucessão, a imponência bárbara dos autos-de-fé, a construção do convento, a construção da passarola voadora e tantos outros factos conferem à obra a designação de romance histórico.

Romance Social/de Intervenção

Ao representar os costumes de uma época e destacar o papel do povo oprimido, ao denunciar todas as formas de repressão, opressão e censura, o romance pretende encontrar um sentido para a História para melhor se compreender o presente (de notar que Saramago denuncia assim a tirania persecutória do regime salazarista).

Romance de Espaço

Saramago propõe a representação de uma época, interessando-se por traduzir não apenas o ambiente histórico, mas também por apresentar vários quadros sociais que permitem um melhor conhecimento do ser humano, através da reconstrução das vivências da corte e do povo humilde, da intimidade e deveres conjugais dos soberanos, das leviandades do clero, da construção da passarola, das perseguições religiosas da Inquisição…

 
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Publicado por em 20 de maio de 2014 em Tipos de Romance

 

Classificação Tipologica

A construção do Convento de Mafra, o espectro da Inquisição, o projeto da passarola voadora do padre Bartolomeu de Gusmão e um conjunto de outros factos que sucederam durante o reinado de D. João V dão corpo à obra Memorial do Convento. Com as memórias de uma época, reinventando a História pela ficção, Saramago constrói um romance histórico e simultaneamente social, ao fazer a análise das condições sociais, morais e económicas da corte e do povo.

 

 
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Publicado por em 20 de maio de 2014 em Classificação Tipologica

 

Estrutura da obra

A análise de Memorial do Convento permite constatar a existência de duas narrativas simultâneas: uma de carácter histórico – a construção do convento de Mafra – e outra ficcionada – a construção da passarola que engloba a história de amor entre Baltasar e Blimunda.

A acção principal diz respeito à concretização do plano de D.João V – a edificação do convento. Mas nesta encaixam-se outras acções, constituindo diferentes linhas de ação que se articulam com a primeira.

Estrutura Interna

 A estrutura interna desta obra é composta por 25 capítulos, estes não estão numerados ou titulados.

Estrutura Externa

 A intriga situa-se na 1º metade do século XVIII e desenvolve-se várias linhas de ação, sendo elas:

 

Linhas de ação presentes na obra

1ª Linha de ação: A do rei D.João V

Abrange todas as personagens da família real e relaciona-se com a segunda linha de ação, uma vez que a promessa do rei é que vai possibilitar a construção do convento. Esta linha tem como espaço principal a corte e, depois, o convento, na altura da sua inauguração, no dia de aniversário do rei.

 

2ª Linha de ação: A dos construtores do convento

Esta é a linha principal da história, a par da quarta – a que respeita à construção da passarola. Esta segunda linha de ação vai ganhando relevo e une a primeira à terceira: se o convento é obra e promessa do rei, é ao sacrifício dos homens, aqui representados por Baltasar e Blimunda, que ela se deve. Glorificam-se aqui os homens que se sacrificam, passam por dificuldades, mas que também as vencem.

3ª Linha de ação: A de Baltasar e Blimunda

Nesta linha relata-se uma história de amor e o modo de vida do povo português. As duas personagens (Baltasar e Blimunda) são as construtoras da passarola; a figura masculina é também, depois, construtora do convento, constituindo-se paradigma da força que faz mover Portugal – a do povo.

4º Linha de ação: A de Bartolomeu Lourenço

Relaciona-se com o sonho e o desejo de construir uma máquina voadora. Articula-se com a primeira e segunda linhas de ação, porque o padre é mediador entre a corte e o povo. Também se enquadra na terceira linha, dado que a construção da passarola resulta da força das vontades que Blimunda tem de recolher para que a passarola voe.

 

 
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Publicado por em 20 de maio de 2014 em Sem categoria